Entrevistas MulheresEmTech


O MulheresEmTech conversou com 3 mulheres, para entender o processo de transição de carreira profissional para a área de Tecnologia.


Ariana Castro, 37 anos, casada, mãe do João, analista de QA há 1 ano, fala sobre a transição de carreira profissional de mulheres para Tecnologia da Informação.

De qual área/profissão você era antes da transição para a área de TI?

R.: Sou formada em Letras, mas minha última ocupação foi analista de conteúdo.

O que motivou a mudar de área profissional?

R.: Quantidade de vagas disponíveis para a área de tecnologia.

Qual o maior desafio/dificuldade você encontrou?

Sou da área de humanas, entrando num mundo de exatas, então tive uma certa dificuldade com a lógica de programação.

Em algum momento você pensou em desistir?

R.: Sim, quando senti dificuldade de fazer um código, isso quando estava estudando ainda. Depois que entrei no mercado, eu não pensei um só dia.

Qual conselho que você daria para quem está iniciando na área de TI?

R.: Só vem, todo mundo é capaz de aprender algo novo. E com o pensamento de que será uma eterna (ou eterno) aprendiz.

Você sente que é um desafio maior para as mulheres entrarem na área de tecnologia?

R.: Sim, com certeza. Entrei numa fase onde o movimento era aumentar mulher na área, mas ainda assim, de forma muito velada a gente percebe que alguns tratam com diferença, até que você se imponha e daí fica tudo certo.

Como você se vê daqui alguns anos na sua carreira?

R.: Quero aumentar minha senioridade a princípio, não me vejo especialista e nem cuidando de pessoas.

Tem alguma dica de canal, site, programas de formação ou curso para aprender programação?

R.: Curso em Vídeo do Guanabara;

QA Ninja;

Júlio de Lima;

Udemy;

Recode;

Programaria;

Dio.

Danielle Fragoso, 35 anos, casada, mãe de uma menina, analista de qualidade há 06 anos, fala sobre a transição de carreira profissional de mulheres para Tecnologia da Informação.

De qual área/profissão você era antes da transição para a área de TI?

R.: Técnica de Enfermagem.

O que motivou a mudar de área profissional?

R.: A área que eu atuava antes é pouco valorizada e tem uma carga emocional negativa muito grande.

Qual o maior desafio/dificuldade você encontrou?

R.: Cursar uma faculdade de tecnologia exercendo a carreira de enfermagem(humamas) além de precisar mudar totalmente a forma de pensar para me adaptar aos pensamentos lógicos, ter que conciliar plantões, casa, casamento e estudos foi complicado. E ainda é, dado que a área tech sempre temos muito para estudar.

Em algum momento você pensou em desistir?

R.: Quando fazia faculdade sim, mas a minha motivação era querer sair da área que estava. Após me formar não me arrependo e deveria ter feito isso antes.

Qual conselho que você daria para quem está iniciando na área de TI?

R.: Faça cursos gratuitos antes de imergir na profissão para ter certeza que está fazendo a escolha mais assertiva. Não entre na profissão sem que faça sentido para você pois a ideia é que o dia a dia não seja massante. E sim prazeroso. E tenha em mente que é preciso estudar muito e o tempo todo para que seja um profissional reconhecido e assim consiga boas empresas e remunerações.

Você sente que é um desafio maior para as mulheres entrarem na área de tecnologia?

R.: Sim.

Como você se vê daqui alguns anos na sua carreira?

R.: Mais qualificada e com uma senioridade maior.

Tem alguma dica de canal, site, programas de formação ou curso para aprender programação?

R.: As minhas indicações de cursos para a área de QA é o Julio de Lima (PTQS), você pode acompanhar através do canal YouTube e do Instagram e também tem o canal do Qazando, que tem um conteúdo de altíssima qualidade.

Danusa Costa, 37 anos, casada, mãe de uma menina, desenvolvedora Mobile há 06 meses, fala sobre a sua transição de carreira profissional para Tecnologia da Informação.

De qual área/profissão você era antes da transição para a área de TI?

R.: Serviço Social.

O que motivou a mudar de área profissional?

R.: Não queria mais continuar na área de Humanas.

Qual o maior desafio/dificuldade você encontrou?

R.: A entrada de júniores no mercado.

Em algum momento você pensou em desistir?

R.: Não. Não sou uma pessoa de motivações, sou mais de: preciso fazer isso e vou fazer.

Qual conselho que você daria para quem está iniciando na área de TI?

R.: Pode vir que a água é melhor desse lado, mulherada.

Você sente que é um desafio maior para as mulheres entrarem na área de tecnologia?

R.: O mercado de trabalho ainda é muito preconceituoso quando se trata da carreira da mulher, muitos não acreditam na capacidade intelectual da mulher para trabalhar nas áreas de lógica ou que mulheres mães, não são produtivas. Estamos aí, para provar que estão errados, mas precisamos nos qualificar, porque somos mais cobradas no dia a dia, mais sobrecarregadas e com menos tempo hábil de estudo, somos frutos de uma sociedade patriarcal.

Como você se vê daqui alguns anos na sua carreira?

R.: Ganhando muito bem e expert na linguagem Kotlin, trabalhando para fora.

Tem alguma dica de canal, site, programas de formação ou curso para aprender programação?

R.: Ficar atenta ao LinkedIn.